quinta-feira, 11 de julho de 2013

Não é pelos 20 centavos

Aproveitando essa onda de população na rua, também vim para minha rua.
Em busca por algo melhor estou começando uma dieta nova! Ahá! Não posso ficar de fora dessa onda de protestos.
Protesto contra o meu corpo que após quarenta anos de uso começou a acumular coisas que não prestam mais(gordura) na verdade após os 35 ele já precisava de mudanças...
Agora acho que é a hora de encarar com seriedade isso, não é muito ou só pela saúde, pois apesar de tudo glicose, colesterol, etc estão surpreendentemente ok, mas é pela promoção. Isso mesmo, promoção!
Não sei se repararam, mas quando há promoção em loja departamento as peças vão apenas a um duvidoso 42 (que na minha época seria chamado de 38). As peças maiores parecem sacos de batata disformes de cores para gosto duvidoso. Não há nem pretinho básico!
Isso me motivou bastante a recomeçar a caminhar nos números baixos da balança por isso usarei esse espaço também para falar de minhas experiências dietísticas.
Não falarei números, talvez só no final, mas da sensação que tenho durante a caminhada.
Hoje acordei 6:30 mas só me animei a comer às 8 horas: iogurte desnatado com duas colheres de aveia e duas colheres de Nesfit. Já fiz a primeira gracinha...coloquei gramas de açúcar orgânico porque estava tendo ânsia de vômito por causa do iogurte. COMPRAR ADOÇANTE para casos de rebeldia é uma boa.
Prometi ao nutricionista não falhar um dia. Vamos lá!
Um abraço amigos do movimento!
AVS

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Hoje é o aniversário de nascimento de meu irmão caçula.
Ele não está mais conosco. Aos 19 anos foi morto em um assalto quando chegava ao quartel do corpo de bombeiros na Avenida Brasil  para trabalhar.
O tempo passou e já não é tão difícil falar sobre isso, mas ainda dói, ainda preocupa.
Tenho um filho e tenho receio por ele, tenho receio de que um dia quando também ele for deixar a namorada em casa, algo assim aconteça.
Espero que não, espero que até lá já tenhamos parado de nos preocupar com a legitimidade das relações homoafetivas para nos preocuparmos com a educação que nossos filhos recebem nas escolas, com aqueles que escolhemos para nossos governantes e com as políticas públicas que são aplicadas, se são eficazes ou não, enfim; com coisas que podem realmente tornar a nossa vida melhor ou não.
Lembro agora da letra de Fábrica, (Legião Urbana)
"Não é pedir demais: Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço" -
É algo por aí, trabalhar em paz, viver em paz....não é muito que pedimos.
Que nossos melhores desejos de paz e felicidade possam se unir em busca de uma vida melhor para todos e não para alguns.
Que as famílias não precisem passar por esse tipo de violência que retiram nossos meninos e meninas de seus lares.
Parabéns irmão, sentimos saudades. Esperamos que esteja em paz, algum dia a gente se vê.
Um bom final de semana a todos.
AVS

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Então tá...que não seja fácil e que venha do jeito que tiver de ser mas que eu saiba acolher sem temor e com muita dedicação.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mil perdões!
Mil perdões mas eu acredito nas pessoas,
Eu acredito nas pequenas gentilezas,
Acredito no amor!
Mil perdões, mas acredito que o amor não precisa te levar as alturas nem que vá te deixar em êxtase o tempo todo.
Acredito no amor cuidadoso, comprometido.
Acredito na amizade, aquela que te procura sem interesse, apenas para dizer que está ali.
Mil perdões , eu acredito!
Acredito assim como uma criança acredita em coelhinho da Páscoa ou em Papai Noel.
Um acreditar ingênuo mas cheio de vontade de ser verdade.
Dizem que se a gente não acredita em fadas elas aos poucos vão morrendo, por isso eu acredito nas pessoas, fervorozamente! Por elas e por mim.
AVS

Gente,
Vocês já perceberam como as nossas vidas são devassadas?
Assusta-me muito saber que todos pode acessar não só aquilo que compartilho como arquivos que julgava estarem a salvo em meu celular.
Quando Foucault escreveu Vigiar e Punir às vezes até parecia uma viagem, mas na verdade as curiosas e curiosos não se limitam mas aos nossos parentes e vizinhos de porta ou ainda o pessoal chato do trabalho que não fala com você mas quer saber sobre sua vida.
Agora essa rede é infinita!
Será que não cansa acompanhar a vidinha mais ou menos dos outros? Olho para minha vida e vejo tudo tão mais ou menos...trabalho, filho, cachorro, dias bons outros ruins, outros muito ruins ou outros muito bons...nada que possa interessar àqueles que não convivem comigo.
Vá saber o que move esse povo que busca nosso nome na internet.
Vou fazer uma boa pose para sair bem na foto.!
AVS
A busca as vezes é tão importante quanto à conquista, então a confusão do meio do caminho precisa ser abrandada com a ceteza de que estamos buscando o certo, aquilo que nos fará mais feliz e não o que é mais respeitoso, valoroso ou outro oso qualquer, mas aquilo que nos fará feliz.
AVS

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Respeito ao outro

Hoje estou meio irritada. Começou com um monte de gente criticando prefeito e governador pelo caso do desabamento dos prédios no centro do Rio.
Concordo que as vezes nossos representantes não são lá grande coisa, mas gente pera lá. Por que culpar os homens? Por que sempre que acontece algo olhamos para fora e não para dentro?
Cada um deve fazer a sua parte. Se o pedreiro não aceitasse ordem para fazer obra irregular, se o engenheiro fizesse um trabalho mais sério, se o órgão de fiscalização fiscalizasse, se o fiscal não aceitasse suborno, se, se, se... Por trás desses títulos são pessoas, e as pessoas precisam ser mais responsáveis nos seus papéis para que possam evitar tragédias.
O outro caso que me chateou foi o do Laerte. Respeito a pessoa e respeito o trabalho, mas li uma matéria que relata a sua intenção de acionar a justiça para poder usar o banheiro feminino.
Pergunto eu, e o constrangimento que eu vou sentir e dividir o banheiro com um homem. Não conta?
Quem me conhece que sabe que sou da turma do deixa disso, vejo o lado de todos antes de ver o meu, respeito as escolhas de cada um, mas gente acho que está demais...
O Laerte é um homem, em dado momento resolve por livre e espontânea vontade vestir-se como mulher e agora decide usar o mesmo banheiro que as mulheres, e tudo bem? Eu que me sinta satisfeita por poder acolher as diferenças? Não sei se estou com vontade.
Sei que a nossa lei proíbe discriminação, mas é um tanto desconfortável esse tipo de situação um homem usando o mesmo banheiro que uma senhora e que uma menina.
Precisamos refletir.... Aceitar tudo é a resposta? Achar tudo normal é a resposta?
Não sei o está por vir, mas esse mundo está se tornando desconfortável.
Um abraço,
AVS